terça-feira, 10 de novembro de 2009

Um pouco de história (Parte 1)

Pois é....vou então iniciar-me neste blog escrevendo um pouco de história sobre aquela que é, sem sombra de dúvidas, a maior instituição desportiva do nosso País...o nosso Futebol Clube do Porto. Obviamente que não inventei nada e a principal fonte de recolha de informação foi a wikipédia tendo eu alterado uma ou outra situação que creio, estar incorrecta, e complementado com algumas imagens...


O Foot-ball Club do Porto foi fundado no dia 28 de Setembro de 1893 por António Nicolau d'Almeida, um comerciante de vinho do Porto que descobriu o futebol nas suas viagens a Inglaterra. A fundação do Foot-ball Club do Porto foi notícia nos jornais da época e o evento mais significativo desta primeira e breve existência do clube foi uma partida contra o Club Lisbonense, com o alto patrocínio do Rei D. Carlos, disputada no Porto no dia 2 de Março de 1894 e na qual cada clube representou a sua cidade. Contudo, poucos dias depois da partida ouvir-se-ia falar do FC Porto pela última vez no século XIX; António Nicolau d'Almeida acedeu ao pedido da futura esposa, que considerava o futebol uma modalidade demasiado violenta, e afastou-se do clube que entrou num período de letargia.

Doze anos depois, em 1906 José Monteiro da Costa regressou de Inglaterra fascinado pelo mesmo desporto que encantara o seu amigo há mais de uma década e resolveu criar uma equipa de futebol. Foi então que António Nicolau d'Almeida lhe falou do projecto que iniciara em 1893, e José Monteiro da Costa não hesitou. Membro de uma associação denominada Grupo do Destino, sugeriu aos seus colegas que embarcassem com ele na aventura, ao que a maioria acedeu. Terminava o Grupo do Destino e renascia o FC Porto, em Agosto de 1906, assumindo desde logo uma faceta de clube eclético, no qual se praticavam também atletismo, boxe, cricket, halterofilismo, pólo aquático e natação .

O seu primeiro campo, o Campo da Rua da Rainha (que data do ano de refundação do clube), foi o primeiro campo relvado em Portugal. O FC Porto foi pioneiro também na internacionalização: foi a primeira equipa portuguesa a receber um conjunto estrangeiro (o Real Fortuna de Vigo, em 1907) e a primeira equipa a deslocar-se ao estrangeiro (a Vigo, em 1908). O primeiro título oficial do palmarés portista surge em 1912: é a Taça José Monteiro da Costa, o Campeonato do Norte de Portugal (de futebol), criado em homenagem ao refundador do FC Porto.

Ainda que forçada (pela construção de uma fábrica no espaço do antigo recinto), a mudança para o Campo da Constituição em 1912 correspondeu a uma significativa melhoria das instalações. Simultaneamente, o FC Porto crescia a nível desportivo, tendo vencido a primeira prova de âmbito nacional na história do futebol português: o Campeonato de Portugal de 1922. Nesse mesmo ano, o futebolista Augusto Baptista Ferreira (também conhecido por Simplício), também artista gráfico, conjugou o antigo símbolo do FC Porto com as armas da cidade do Porto, dando origem ao actual emblema do clube.




Simplício, como era conhecido, criou assim um emblema magnífico e bem representativo da simbiose entre o clube e a cidade. E fê-lo espontaneamente. O seu amor e a sua dedicação ao clube, bem como a sua genialidade, ficaram eternizados naquele que será, provavelmente, um dos poucos símbolos de clubes desenhados por um atleta.
O emblema do Futebol Clube do Porto passou então a ser o da imagem abaixo: sobre a bola de futebol antiga azul estão as armas que D. Maria II atribuiu ao Porto por Carta Régia em Janeiro de 1837. Estas são compostas por um escudo esquartejado que possui as armas reais compostas por sete castelos e cinco quinas, tendo cada uma cinco besantes no interior, situadas no primeiro e quarto quartéis, o segundo e terceiro quartéis são constituídos pelas antigas armas da cidade do Porto (a Virgem segurando o Menino, ladeados por duas torres) tendo no centro, sobre o ponto onde se unem os quatro quartéis, um coração, que representa o precioso legado que D. Pedro IV (pai de D. Maria II) deixou à cidade como forma de reconhecimento pela coragem e lealdade dos seus habitantes - segundo a sua vontade, o seu coração encontra-se guardado numa urna de prata na Igreja da Lapa.
A orlar o escudo encontra-se o Colar e Grã-Cruz da Antiga e Muito Nobre Ordem da Torre e Espada de Valor Lealdade e Mérito, do qual pende a respectiva medalha (na qual estão escritas essas mesmas palavras: valor, lealdade e mérito). Sobre o escudo está a Coroa Ducal e o Dragão (representado a verde e relacionado com o antigo Reino da Galiza que se estndia desde parte das Astúrias até Coimbra), em cujo pescoço está uma fita com a palavra Invicta, título que D. Maria II atribuiu ao Porto, acrescentando-o aos que a cidade já possuía - Antiga, Mui Nobre e Sempre Leal, atribuídos pelo seu pai El Rei D. Pedro IV.




http://pt.wikipedia.org/wiki/Futebol_Clube_do_Porto (complementado com algumas imagens e alterado no parágrafo respeitante ao emblema do FCP)

2 comentários:

Unknown disse...

Pensei que este artigo era sério mas quando começa com "sem sombra de duvida a maior instituição desportiva do nosso país" vejo que estamos na área da ficção e desculpem ficção não é das minhas áreas favoritas. :)
Já agora uma sugestão:
Visto que esta semana não temos a análise da jornada, deve ser da azia, que tal falar sobre as criticas sobre a politica de contratações?
Saudações benfiquistas

Dragão dos Diabos disse...

eh pa...se realmente achas que é ficção é na boa....não gostas não comes...não precisas de continuar a ler...sabes que os clubes não são só futebol...ou não??hmmm...é bem provável que não...és um cómico do cacete...