segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Zum-zuns

Passou por aqui uma mosca (moribunda, porque já é Novembro) que me disse que o pessoal do colombo vai ter de vender a águia imperial americana que esvoaça por aqueles lados algumas noites de fim-de-semana e contratar novamente os serviços do falcão (este com '~' porque tem penas) que já lá voou há uns anos.
É que parece que a SAD do clube daquela zona está em falência técnica e a quantidade de carne ingerida pela águia é mais do triplo da ingerida pelo falcão. E ainda por cima a gaja é biqueira! Só come carne de vaca brasileira, de preferência do cachaço, enquanto que o falcão se contenta com umas bifanitas compradas numa qualquer barraca estacionada lá à porta ou então com uns franguitos do Moretto que era o que comia quando estava em serviço!

2 comentários:

Unknown disse...

RatonClaws: não sejas assim, sabes bem que o clube do Colombo pode sempre safar-se com as escolas, não há mal que os atinja enquanto conseguirem formar jovens estrelas... e depois podem encaixar belas quantias vendendo os passes do Balboa, do Makukula, do Binya, do Roderick, do Luís Filipe e do Jorge Ribeiro...está tudo controlado pah!

Unknown disse...

Contas fáceis (que não vale a pena complicar)
Não me vou alongar muito, porque na verdade não se justifica. O Benfica está no caminho certo, tem uma massa crítica ímpar e uma panóplia de soluções e uma flexibilidade (veja-se os contratos com a Centralcer e Adidas, por exemplo) que apenas estão ao alcance de um clube com a sua grandeza (desde que gerido da melhor forma - como está a ser).
Apesar do habitual circo mediático, quanto às contas consolidadas da SAD (não as consolidadas do Grupo, repita-se ad aeternum), não há nada de novo face ao que se esperava e ao que já aqui escrevi. O que se verificou não é mais do que a consequência da estratégia de aposta na continuidade dos melhores jogadores e forte investimento no plantel, como já todos sabíamos. Já o escrevi diversas vezes: ‘Os resultados da SAD derivam de uma opção consciente do Benfica. Optou-se por manter os activos e não alienar direitos desportivos (e havia claramente essa possibilidade). Bastava ter vendido um jogador e neste momento a situação seria a oposta. Mas optou-se por manter a estrutura e investir adicionalmente na equipa, num quadro de controlo total das possibilidades de financiamento. Trata-se de uma situação absolutamente prevista pelo Benfica e que faz parte da estratégia delineada’. Estratégia essa que é ponderada, tomada em consciência e que se seguiu porque se pode seguir (isto é para quem pode, não é para quem quer).
Quanto aos capitais próprios negativos (vulgo falência técnica - que é isso mesmo: uma questão técnica)... e a forma como isso se ultrapassa. É uma questão conjuntural e transitória, ao invés da falência técnica da lagartagem, que é, como se sabe, estrutural e não tem solução aparente (são realidades absolutamente distintas, como qualquer pessoa informada sabe), ou da falência estrutural do modelo económico dos andrades, que é um sorvedouro de dinheiro para partes incertas (pedala, pedala, pedala e não sai do mesmo sítio), apesar das inesgotáveis ajudas de autarquias caridosas (que até lhe oferecem centros de estágio com rendas inferiores a apartamentos T1).
É uma questão – a dos capitais próprios - que não é preocupante (nunca é agradável, mas é clara a razão da sua existência e a forma como vai ser resolvida) e que será ultrapassada, por um lado, através do aumento de capital da SAD por força da entrada em espécie das acções detidas na Benfica Estádio e posterior fusão, e por outro, através da melhoria dos resultados como resultado do encaixe resultante do fundo de investimento (cujo efeito apenas será visível no próximo exercício), do acréscimo de receitas a título geral e da eventual alienação de um ou dois jogadores por valores consideráveis, no âmbito do estratégia desportiva e financeira. Nessa medida (plantel), o activo do Grupo Benfica é inigualável. Nas outras medidas – o património corpóreo que hoje possui e o património humano que é esta infinita massa Benfiquista – também.

Depois de uma fase de investimento em infra-estruturas e de esforço de dotação do clube de condições ao nível do melhor que existe a nível mundial (acredite-se) - num quadro de passivo remunerado controlado, com o complexo do Estádio praticamente pago e com um Centro de Estágio que se pagou a si próprio, sem qualquer tipo de favores - é agora hora de rentabilizar tudo isto. Nenhum outro clube tem o património, as condições e o potencial que o Benfica actualmente tem, e é por isso que nos tentam – desesperada e desavergonhadamente – travar.
O motor económico foi posto a trabalhar. Agora é esperar pelos frutos (e lutar contra a canalha que vicia a actividade do futebol neste país e contra os invejosos que se aliam a estes por despeito).
Adiante. Preocupem-se com o lodo que inunda o futebol português, que com isto não vale a pena.

escrito por Carlos Miguel Silva (Gwaihir)"http://tertuliabenfiquista.blogs.sapo.pt/990609.html"